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Boas Festas a dar voz ao corpo

  • Bruna Montechieze Cassemiro
  • 19 de dez. de 2017
  • 4 min de leitura


A chegada do fim de ano é um momento importante para todos, pois além de nos trazer as tradicionais comemorações, nos incentiva a refletir e a desejar mudanças.


Fim de um ciclo e início de um novo. Quem não fica reflexivo? Quem não se questiona em relação ao que deveria ter sido feito e não foi? E, principalmente, o que deve ser feito de diferente em relação aos nossos objetivos, desejos e metas para o próximo ano?


Apesar de ser uma época angustiante e melancólica para a maioria as pessoas, sem dúvidas, é uma oportunidade ímpar para o autoconhecimento. Encarar as frustações e os fracassos nos permite identificar o que está errado e criar soluções.


Direcionar a responsabilidade para nós mesmos, e não para os outros, das consequências das nossas escolhas faz toda a diferença. Entender que quando se planta batata se colhe batata e não cenouras, nos liberta. Nos torna livres para compreender que somos os únicos responsáveis pela realidade que vivemos.


E para começar este novo ciclo, o que acha de conhecer um pouco mais de si, conversar consigo próprio?


O texto que segue foi escrito por Simona Cella. Ele escreve uma mensagem como se o nosso corpo estivesse nos contando como ele realmente funciona e sente nossas escolhas.


Faça a diferença que deseja ver e lembre-se que não existe escuridão, mas ausência de luz. Que 2018 seja repleto de luz, amor e alegria para todos!

DANDO-LHE VOZ AO CORPO

" Eu sou seu corpo e eu falo o idioma arcaico da existência. É por isso que não sei mentir: não faz parte das minhas funções, porque não é útil para a sobrevivência. A verdade é que, há muitos anos, quando você ainda estava imerso na natureza, minha tarefa era muito mais simples. Meu idioma era familiar e você confiava em meus sentidos para reconhecer e manter longe de tudo o que poderia machucá-lo ou te aproximar de tudo que fosse agradável e prazeroso.


Meu objetivo sempre foi manter você em um equilíbrio homeostático.


A busca constante pelo equilíbrio requer uma adaptação contínua e flexível, assim como a vida. Eu vivo em simbiose com seu mundo perceptivo. Cada parte de mim, das células às bactérias, reage instantaneamente a tudo o que você está experimentando.


Você percebe o mundo através de mim e eu atuo em resposta com a sua colaboração. O problema é que na sua percepção, hoje há muito mais do que o necessário e a eficácia de um mecanismo perceptivo, que nasceu perfeito, se perdeu um pouco.


Estamos perdidos porque você esquece esse fato: você não se relaciona diretamente com o mundo, mas com uma imagem virtual do mundo, que você reconstrói com a memória. Aí vai como funciona. Eu, corpo, pego informações do mundo através dos meus canais sensoriais e envio-os como impulsos para o cérebro.


É por isso que o mundo externo não vem diretamente ao cérebro na forma de imagens, sons, gostos ou cheiros, mas como impulsos que o cérebro reinterpreta posteriormente na sensorialidade.


A outra tarefa do cérebro é "ativar" os órgãos do corpo: dar-lhes o impulso de funcionar, seja no seu comportamento fisiológico normal ou em casos especiais, que é quando é necessário lidar com eventos inesperados.


Com isso, você pode entender, que quem guia, seja o corpo ou o comportamento, é A IMAGEM VIRTUAL DO MUNDO RECONHECIDO PELO CÉREBRO.


É com base nesta imagem que interpretamos os eventos de nossa vida!

Em poucas palavras, EU - corpo - sou guiado, automaticamente, pelo seu mundo virtual: você vê o filme da sua vida e eu já choro!


Seria um mecanismo perfeito se você se lembrasse de como trabalhamos!

Suas memórias, que têm características sensoriais, são os botões, os comandos que ativam instantaneamente um órgão. Não é aleatório, mas apenas aquela parte específica do corpo, que pode, biologicamente, "lidar" com a situação em que você imagina estar sozinho.


Eu, corpo, não faço distinções: sinto e atuo.


Este mecanismo de resposta automática foi muito funcional quando vivia na selva porque, no início, o mundo externo e sua representação interna eram congruentes entre eles, estavam em contato e você estava presente em tudo o que estava acontecendo. Hoje não é assim.


Estes dois mundos, hoje, ignoram a existência um do outro.

O fato é que para seu corpo não faz diferença, eu continuo respondendo a ambos os mundos com a mesma coerência e veemência vital. Eu entendo como verdadeiro, concreto e real. Tudo o que você organiza na tela da sua mente!


Esqueça a ideia de poder dominar com a vontade, não vivo lá, respondo a tudo o que você sente. Ouça o que sente e você entenderá!


Se eu não me sinto inteligente, capaz, forte, nutrido, protegido - adicione todos os sentimentos que vêm à mente – simplesmente manifesto-os.


Não sei esconder nem tenho o que provar. Minha essência é agir.


Eu falo com você, de você. Se isso que expresso não lhe agrada, mude o rumo...


Você está sentado na sala de controle, somente você pode fazê-lo. Eu sou apenas sua pele, essa que responde ao que prova. Siga-me, eu quero viver!


Eu tenho um impulso inato para a vida, eu ajo constantemente a seu favor: não posso fazer mais nada, você sabe por quê?


Porque entre todos os diferentes níveis que o compõem - alma, espírito e energia - se as coisas ficam ruins, eu sou o único que realmente tem algo a perder, eu sou a única parte de você que pode morrer, dissolver e deixar de existir em forma.

Por isso, eu sempre o coloco em alerta e atuo reparando o tecido com todo o ímpeto que sou capaz. PORQUE QUERO VIVER!

Eu sou sua parte sensível, que ama essa dimensão, perfeita para celebrar a vida.

Texto elaborado por SIMONA CELLA e traduzido por NMGBR (fonte: ConcienciaBio).

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